Vistos os vistos, temos de inferir que o "reino bourbónico" tem pouco de estado e, menos, de estado de bem-estar, que dizem.
Sim tem, continua a ter..., também com a ajuda "exterior", muito de estado-reino repressor para se constituir em "nación", mas sobretudo para que o capitalismo internacional possa ter mão de obra barata e silenciada.
(Talvez ao capitalismo esse não lhe saiam bem as contas com a deslocação selvagem e pretenda outros caminhos de enriquecimento selvagem, como é o submetimento das classes já dominadas até extremos suficientes para que não se revoltem os submetidos, mas para tirar o maior proveito do seu trabalho e mesmo do seu consumo, ambos igualmente selvagens.)
De facto onde o estado-reino evidencia ter alguma força é na repressão, não tanto da delinquência comum, quanto contra os sustentadores dos nacionalismos não "espaÑoles", dissolventes do estado de cousas dominante.