Leio na coluna de Vicent Partal, «Eu non defenderei a Garzón» (09:15 30/03/2010): «Agora toca defender a Garzón, din. Parece que uns falanxistas poderían acabar coa súa carreira xudicial, e a progresía hispana fai un chamamento e bourea. Pero eu non me sumarei, nin por solidariedade internacional. Vin demasiado perto como este personaxe permitía a tortura e violaba as regras máis elementais da democracia.»
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Eu também não o defendo: Que o defendam os seus neste reino bourbónico, em que os dous partidos únicos (PPSOE) mantêm a incomunicação prolongada (Para que? Para que os torturadores torturem melhor?), conservam o TOP, sob nome curioso de "Audiencia Nacional" (Que nem ouve nem atende, mais do que aos interesses dos sucessivos "gobiernos de la nación"), persistem em tratar-nos a todos como presumíveis delinquentes (Onde a cacarejada presunção de inocência?), enferrolham mais cada vez o "Código Penal" (Enquanto definham o ensino público), condescendem com a sementeira de ignorância e desrespeitos das TVs "privadas" (Carnaça para ocultar as misérias do regime)...
Com tudo isso condescendeu o Garzón até que topou com os seus, os quais não lhe permitem nem sequer a aparência de restaurar a dignidade dos cidadãos rapinada pelo "jefe del estado" anterior e valedor deste...
Não, nem defendo nem defenderei o Garzón: Defendam-no os seus!