O Feijó predicou no Brasil que "Galicia" e os "galegos" estão mais do que felizes na "nación española".
Mas eu, que sou "galego" dessa maneira, não estou nem na Galiza nem em "Galicia", mas na "Comunidad Autónoma de Galicia", de que o Feijó é presidente por intercessão do sr. D'Hont e da lei "eleitoreira" vigente.
E eu, que sou "galego" dessa maneira, como a descreve o "Estatuto de Autonomía para Galicia", digo que o Feijó poderá "falar" por si, no nome do seu partido, ou mesmo como governante heterónomo e transitório da CAGa, mas não em nome dos galegos, das pessoas galegas, no meu nome.
Porque eu, como pessoa, que é muito mais do que cidadão, não estou nada satisfeito de pertencer, de me achar submetido a esta monarquia bourbónica a qual, pela força das armas, os Feijós da vida identificam com a "nación española".
Também não estou nada satisfeito de que a Galiza fosse trociscada entre três "Comodidades heterónomas" ("Asturias", "Galicia", "Castilla y León") para melhor acabar com ela, como estamos a ver que fazem os governantes das três, o Feijó, o Areces e o Herrera.
Portanto, que nenhum desses governantes espaÑoles "fale" nada por mim, mas apenas por si, com a permissão do seu exército.