Vieiros

Vieiros de meu Perfil


Reivindicamos a luita nas homenagens institucionais ao 68 compostelám

A actividade estudantil independentista nom cessa em Compostela. Onte à tardinha, jovens vinculados à nossa organizaçom entravam no Paço de Fonseca quando se celebrava no interior do mesmo a inauguraçom da exposiçom comemorativa dos 40 anos desde as revoltas estudantis de 1968.

Enviada por agir agir o 29/02/2008 19:39
<!-- etiqueta sen asignar aberto_alt //-->

A actividade estudantil independentista nom cessa em Compostela. Onte à tardinha, jovens vinculados à nossa organizaçom entravam no Paço de Fonseca quando se celebrava no interior do mesmo a inauguraçom da exposiçom comemorativa dos 40 anos desde as revoltas estudantis de 1968.

Um acto que contou com a presença de destacados combatentes de outrora, como o presidente da CA de Astúries, Areces, enviado polo PCE a "estudar" na altura à USC para agitar desde dentro a comunidade universitária; numeroso professorado; o reitor Senén Barro; duas conselheiras e a secretaria geral de Política Lingüística, entre outros destacados representantes do progressismo institucional.

Meios de comunicaçom: agora interessa AGIR


Após a rebúmbio universitário nas últimas semanas, os meios de comunicaçom presentes no acto nom esquecérom pedir a opiniom da nossa organizaçom.

De factom, foi graças às perguntas de algum jornalista que pudemos inteirar-nos que, no interior do Salom onde decorreu a apresentaçom da exposiçom, Senén Barro fijo umha alocuçom beligerante na qual atacou a nossa organizaçom, referindo que os e as que estávamos aí fora, luitando hoje, nom tínhamos nada a ver com as legítimas luitas de 1968.

Um bom exemplo de como jogar a duas bandas; rendendo pleitesia às lembranças saudosas dum passado agitado e esquecido trás os velos do poder actual, e menosprezando a quem hoje fazemos com que a Universidade continue a ser um foro de rebeldia e nom um paradiso da mercantilizaçom.

Boa acolhida polas/os presentes

Várias pessoas idosas achegárom-se às pessoas concentradas trás a faixa assinada por AGIR com a legenda "1968-2008, umha mesma luita. Stop a repressom contra o estudantado". Todas elas parabenizárom a nossa organizaçom pola presença e o reparto de panfletos denunciando a maquilhagem de ex-rebeldes metidos a repressores.

Igualmente, algumha antiga estudante da USC inqueriu a umha conselheira pola sua opiniom perante a repressom contra o estudantado, demanda que foi desatendida com a sentença de "isso nom é assunto meu".

Ainda, pudemos comprovar um grau de reconhecimento elevado da nossa organizaçom após o linchamento padecido estas semanas.

Protesta abertzale


Um antigo estudante da USC, galego de origem e residente em Euskal Herria, que assegurou ter estudado Filologia Hispánica e ter tomado parte nas luitas de 1968, interrompeu a cerimónia no Salom de Actos com umha pequena faixa na que se podia ler "Non ao estado de excepzón en Euskal Herria".

O homem permaneceu diante dos oradores ao longo dos quase 60 minutos em que diversas pessoas tomárom a palavra na cerimónia de abertura.

À saída do Salom de Actos, o homem achegou-se à faixa de AGIR para manter a sua denúncia sobre a situaçom em Euskal Herria, partilhando um lugar no claustro do Paço de Fonseca junto com o estudantado revolucionário, que aplaudiu sinceramente o seu gesto perante um acto que, como denunciou o abertzale, "contava mesmo com franquistas confesos".

Oda às pintadas


Mençom à parte merece a acolhida, dentro das salas de Fonseca destinadas à exposiçom, de pintadas nas paredes como forma para ambientar o acto. Como se pode apreciar numha das fotografias que anexamos embaixo, o "Ocon dimisión", em referência ao Reitor daquela altura, serviu para dar coba ao auto-convencimento esquerdista dos casposos que hoje amedrentam e perseguem o estudantado por práticas de rebeliom de baixa intensidade como som as pintadas.

Hipocrisia em estado puro num encontro de velhas glórias que calam a boca perante a criminalizaçom brutal que padecemos estes dias na Universidade, polo simples facto de manter nas Faculdades o compromisso com a força de razom. Razom de que, como estudantes, como parte eminentemente maioritária da universidade, esta é nossa, nela agimos, trabalhamos, e luitamos. Hoje e sempre, como em 1968.


4,67/5 (12 votos)


Sen comentarios

Novo comentario

É preciso que te rexistres para poder participar en Vieiros. Desde a páxina de entrada podes crear o teu Vieiros.

Se xa tes o teu nome en Vieiros, podes acceder dende aquí: