o BNG e os seus satélites limitam-se a ajoelhar-se pedindo a bençom de organismos fora do País.
Alba Nogueira, professora de Direito na USC, Xosé H. Costas, professor de Filologia da Univ.de Vigo e o presidente d'A Mesa mantiveram já a começos deste curso umha juntança com representantes do Conselho de Europa, em nome do Observatorio de Dereitos Lingüísticos de Galiza.
O Conselho de Europa, órgao relativamente desligado da administraçom e burocracia da Comunidade Europeia, na qual trabalha como entidade consultiva -embora abertamente ignorada-, editou no seu dia um relatório sobre a situaçom das línguas europeias minorizadas, nas quais se inclua a nossa, recomendando-se a criaçom de modelos de "imersom lingüística" no ensino, tal e como funcionam nas Comunidades Autónomas de Euskadi e Nafarroa. Estes consistem em vias de educaçom que oferecem umha ensinanza integramente desenvolvida em galego.
Se bem que naquela altura o governo PSOE-BNG nom fijo nengum gesto político orientado a seguir as devanditas recomendaçons, a abertura do debate sobre a língua nas aulas com o galho do novo Decreto pujo o autonomismo galego na necessidade de mover ficha para nom ficar imóveis perante o espanholismo de colectivos ligados ao Partido Popular na Galiza.
Assim, no canto de amparar-se nas quotas de poder adquirido dentro das instituiçons regionais, e no canto de mobilizar a comunidade galegófona do País ao longo do presente curso, o BNG e os seus satélites limitam-se a ajoelhar-se pedindo a bençom de organismos fora do País. A Plataforma do Manifesto por um Ensino em Galego excluiu, a instáncias d'A Mesa, a participaçom de AGIR na mesma. Entretanto, e malia as denúncia públicas sobre a continuidade no incumprimento do mesmo, a Plataforma, cheia de entidades pró-espanholistas, tem desaparecido da cena pública.
Imersom lingüística = formalismos galeguizadores??
Até tal ponto é assim, que o novo Decreto, sem visos de efectividade prática conhecendo as violaçons do status prededente e as estatísticas de uso do galego por centros, foi qualificado polo autonomismo como um passo avante na consecuçom das sugestons do Conselho de Europa sobre imersom lingüística.
De AGIR achamos que, mais que ignorar, o que pretende o regionalismo galego é enganar. Mentir é o que fam ao pretender que umha cousa: introduzir formalmente novas quotas de presença porcentual do galego nas aulas; seja umha outra: criar itinerários optativos que permitam e fomentem o ensino monolingüe.