O estudantado português enfrenta, além da implantaçom do Espaço Europeu de Ensino Superior, a particular política educativa nacional implementada polo governo neoliberal de Sócrates.
O estudantado português enfrenta, além da implantaçom do Espaço Europeu de Ensino Superior, a particular política educativa nacional implementada polo governo neoliberal de Sócrates.
Os colectivos e organizaçons de estudantes do país vizinho levam meses a fornecer de argumentos aos seus e às suas companheiras, respeito e contra do denominado Regimem Jurídico das Instituiçons de Ensino Superior (RJIES).
Com este programa, sugerido pola Organizaçom para a Cooperaçom e o Desenvolvimento Económico (OCDE) para o Estado português, o grande capital acederá com os pés sobre tapete vermelha ao controlo das Universidades públicas.
As mudanças estám definidas: recorta-se a capacidade de decissom do estudantado e do pessoal nom docente de jeito alarmante nos órgaos de gestom, e modifica-se a instituiçom jurídica dagumhas Universidades públicas, que darám em ser Fundaçons de Direito Privado, fórmula com a que agochar a penetraçom da empresa privada como financiadora fundamental da mesma. Esta transformaçom a Fundaçons poderá vir por decissom da própria Universidade, ou mesmo por decreto do Governo, e suporá que as Universidades recorram a propinas mui elevadas contra os interesses sociais, e ao mercado para competir por sustento financeiro. Em linhas gerais, podemos apreciar que se procura a nível estatal, como acontecera aqui com a LOU, umha reforma do ensino superior que sirva de alavanca para adaptar-se ao EEES.
Controlo capitalista da Universidade
Ao modo em que na Galiza padecemos os chamados Conselhos Sociais, onde sob a pretensa participaçom da "sociedade" na Universidade só participam grandes empresas e entidades financeiras que governam de facto as mesmas, em Portugal prevê-se que o Conselho Geral venha substituir o chamado Senado Universitário, afortalando o poder externo e diminuindo o interno. O alunado teria como muito 20% de presença neste novo Conselho Geral. Ainda, outorgará-se a este organismo a eleiçom do Reitor, tirando esta faculdade à Assembleia da Universidade, quem o faz actualmente, e que será mesmo prescindível.
Cantinas e residências também estám no olho do furacám, situando no fio do gume ambos logros sociais conseguidos após muitos anos de luitas estudantis e esforços populares.
Nestes dias, a atençom e a luita, em Porto
Nesta altura chegam à nossa organizaçom notícias do processo aberto na Universidade do Porto (UP). Aproveitando que o alunado está Preste a iniciar a jeira de exames, a Assembleia Estatutária da UP está a tratar a conversom em Fundaçom de Direito Privado, sem que em juntança em 3 de Janeiro pudesse ter resolta a questom.
Este vindouro dia 10 remata o praço concedido pola legislaçom portuguesa para que as Universidades decidam por si próprias a transformaçom, e será um dia antes, o 9, que na UP se volverá debater o assunto.