A toda pressa e mal feito, como na Galiza se fam as cousas que chegam ditadas da elite burocrática da UE, a comissom encarregada do rascunho de novo plano em Matemáticas pisa o acelerador e apresentará esta sexta-feira à Junta de Faculdade as conclusons.
Embora a Reitoria da USC ordenou o curso passado Matemáticas, História da Arte, Psicologia e Topografia tencionar serem pioneiras na adaptaçom ao Espaço Europeu seguindo os critérios de Bolonha, apenas História da Arte e Políticas dêrom feito o trabalho encarregado, evitando qualquer viso de democracia e debate sobre a conveniência dos novos planos no seio dos seus respectivos centros.
Assim aconteceu que em Políticas o novo plano de estudos passou a prova com a oposiçom de estudantes e numeroso professorado, e com a abstençom do pessoal nom docente. Por sua vez, em História da Arte nom se encenou nengum grau de conflitividade ao tratar-se dumha carreira pouco populosa. Porém, si pujo em marcha dezenas de alunas e alunos para se organizarem na Faculdade partilhada por Arte com Geografia e História, criando umha Assembleia de centro que, se bem nom conseguiu boicotar a aprovaçom do novo plano em Arte, si se prepara para qualquer incidência imediata que poda surgir em prejuíço dos estudos das três carreiras.
Matemáticas
A toda pressa e mal feito, como na Galiza se fam as cousas que chegam ditadas da elite burocrática da UE, a comissom encarregada do rascunho de novo plano em Matemáticas pisa o acelerador e apresentará esta sexta-feira à Junta de Faculdade as conclusons. Após um período de trámites, volverá a estar o dia 22 na Junta para decidir definitivamente a sua aprovaçom.
Sem participaçom estudantil
O conformismo rampante em muitos sectores universitários e a falta de rigor no sustento democrático dos órgaos universitários, provoca situaçon bem paradojais, como o facto de na comissom de Matemáticas encarregada de redigir o novo plano nom haver nem um/ha só estudante. O Decano de Matemáticas desculpa esta falta antecipando que "informará o alunado" de como é que decorre o processo.
De AGIR chamamos o estudantado de Matemáticas a nom esperar a ser informado pola primeira pessoa responsável de que as cousas se fagam como Bruxelas e Madrid ordenam a través da sua correia de transmissom: a Reitoria de Senén Barro. Devemos ser nós própri@s, estudantes da USC, quem nos autoformemos e intervenhamos em defesa dumha Universidade pública de qualidade sem ingerências do capital.
Estamos perante umha ocasiom inqüestionável para pular pola autoorganizaçom do estudantado dumha outra Faculdade de baixo índice de alun@s. Cumpre colhermos as rédeas e fazer-nos ouvir a partir dumha análise consciente do quê significará para nós, neste caso concreto, para o estudantado de Matemáticas, o rumo tracejado polo Processo de Bolonha.