Podemos perceber, enfim, quê é que entende o BNG por serviços públicos, por umha rede de infantários públicos
Outubro 2007
O BNG nom aprendeu a ter vergonha. Anxo Quintana, chefe da Vicepresidencia e da Conselharia de Igualdade e do Bem-Estar da Junta da Galiza, e máximo expoente mediático do regionalismo galego, vem de ser denunciado polo sindicato nacional CIG como máximo responsável pola privatizaçom de serviços públicos.
O neoliberalismo "inconsciente" que empurra o BNG ao precipicio da mímese política com o PSOE provoca situaçons paradojais. Por exemplo, nas Galescolas, anuciadas como um fito da aposta da administraçom autonómica pós-fraguiana numha rede pública de centros infantis que corresponda a demanda social e mesmo as exigências da Uniom Europeia.
Porém, CIG-Administraçom informa públicamente da cedência da selecçom do pessoal nas Galescolas a umha empresa privada a partir dum convénio que oferece em contraprestaçom 240.000 euros das arcas públicas por este apoio neoliberal (custo total do acordo para pessoal das Galescolas e de centros "públicos" da terceira idade).
Podemos perceber, enfim, quê é que entende o BNG por serviços públicos, por umha rede de infantários públicos, por umha Escola que defenda a língua. Nem mais nem menos que a delegaçom na empresa capitalista das responsabilidades da gestom educativa.