o investimento para toda esta instalaçom ultrapassa com muito 1 milhom de Euros. Lembremos que nom eram muito mais de 800.000 os investidos para melhoras e inovaçons várias
Setembro de 2007
A imprensa burguesa da Galiza publicava esta semana recém acabada umha informaçom segundo a qual os e as estudantes universitári@s de Lugo e Compostela, da USC, pudemos conhecer a vontade da Reitoria desta Universidade de instalar controlos de acesso a todos os prédios pertencentes à entidade académica.
O "serviço" funcionará com cartons que receberám o simpático nome de "Tarxeta Universitaria Intelixente", a serem insertas em elementos electrónicos ubicados principalmente nas portas de entrada dos centros.
A notícia apresenta-se intencionalmente acompanhada de referências assépticas sobre medidas complementares que servirám para ofertar mais comodamente ao grande público a determinaçom de Senén Barro e companhia de tornar a Universidade num terreno baixo controlo permanente e obsessivo: assim, fala-se-nos de protecçom do arquivo histórico da Universidade com a instalaçom de melhoras no controlo anti-incêndios deste centro, ou alargam detalhes da informaçom com o facto de a capela, o auditório, a piscina, as casas de vivendas para bolseir@s e funcionári@s e para os sindicatos também "goçarem" deste novo "serviço" que, ao parecer da actual Reitoria, deve ter umha trascendência senlheira no artelhamento dumha Universidade competitiva no Espaço Europeu de Ensino Superior (EEEES), porquanto o investimento para toda esta instalaçom ultrapassa com muito 1 milhom de Euros. Lembremos que nom eram muito mais de 800.000 os investidos para melhoras e inovaçons várias efectuadas no conjunto da USC em Faculdades e Escolas para o curso a começar. As prioridades estám claras.
Além disto, a USC redunda no conflito com os trabalhadores de PROSEGUR, cuja reduçom de plantilha à metade realizada este curso se antolha um primeiro passo para continuar com a reduçom de postos, cousa da que nos alegramos particularmente, nom assim pola sua causa. Esta, segundo fontes universitárias, seria a cacarejada seguridade que ofereceriam as cámaras de vídeo-vigiláncia a instalar nom sabemos onde, nem porqué. Ainda.
Todo este rebúmbio proteccionista nom nos colhe de surpresa. Sabemo-nos inserid@s numha burbulha de discursos paternalistas que, sob a pretensom de cuidar (assim em abstracto), da nossa "seguridade" (assim em geral), desenvolvem na realidade umha policializaçom efectiva e brutal do Estado do capitalismo avançado e podrido.
Aliás, nom é Senén Barro nengum inventor, posto que nom será a USC a primeira Universidade da Europa do ensino elitista que porá em marcha este atentado contra os direitos das pessoas, cuja chegada a Galiza nos esperávamos com raiva e temor.
De AGIR chamamos companheiros e companheiras de Compostela e Lugo a tomar consciência da gravidade destas inicitivas, a dar-lhes resposta, e a cooperar na erradicaçom de qualquer medida que incentive o controlo sobre a NOSSA vida estudantil na NOSSA Universidade.